quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

O Laos

Luang Prabang.


A entrada no Laos foi feita através do norte da Tailândia, mais especificamente através de Chiang Rai. O visto consegue-se literalmente de uma noite para a outra, ou seja obrigam-nos a pernoitar e no dia seguinte aparece um visto de entrada para o Laos. O "hotel" onde se espera o visto é composto por quartos de madeira com casa de banho exterior e comum, tudo muito elementar.

No dia seguinte, atravessamos o rio e estamos no Laos. Já no Laos, apanho um barco maior e começa a descida do poderoso e barrento Mekong. 

A primeira paragem para pernoitar é numa aldeia costeira onde não há nada, nem electricidade nem rede móvel, num quarto cheio de osgas onde eu tive dificuldade em dormir. 

No dia seguinte, a descida do Mekong continua e chego a Luang Prabang, a cidade mais zen onde já estive. Cheia de templos, é um paraíso para os monges que circulam por toda a cidade. Não há muitos turistas e como tal a cidade tem uma aura de autenticidade única. Os mercados conseguem ser ainda mais baratos que a Tailândia e os vendedores assim que recebem o dinheiro do cliente baptizam a mercadoria exposta enquanto sorriem e dizem "Lucky, lucky". Para mim, foi o país até ao momento onde as pessoas eram genuinamente simpáticas e curiosas sem querer nada em troca. Na Tailândia e Cambodja, a simpatia tem sempre um preço, aqui não. Os monges, em particular, são muito curiosos e abordam os turistas para treinarem o Inglês. Ser monge, na Ásia, é quase como ser tropa, é como que um treino que quase todos os homens nos seus 20 e poucos passam.


 A vida no Mekong.
 Os barcos que descem o Mekong.
 Uma "área de serviço" do Mekong, com bebidas e bananas para os barcos.
 A descida do Mekong, ladeada por montanhas na bruma.
 A vida nas margens do Mekong.

 A aldeia perdida nas margens do Mekong onde dormi na primeira noite no Laos.
 Agradecimento final dos actores de uma peça de teatro tradicional em Luang Prabang.
 Os monges que marcam a paisagem de Luang Prabang.

 Pormenor da parede de um templo.
 O sinal de STOP....eu tiro sempre fotos aos sinais de trânsito.
 À porta da escola.
 A vista do ponto alto da cidade para o Mekong, templos e vegetação, assim é Luang Prabang.
 Os monges vivem da comida dada pela população. Todas as manhãs, pelas 6h, os monges saem com as suas marmitas metálicas e formam uma fila à volta dos templos recolhendo a comida dos fiéis. Os donativos  são na sua maioria arroz (já cozinhado).





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