terça-feira, 31 de janeiro de 2012

África Minha II

Benguela.


Outra cidade igualmente pacata e com qualidade de vida (para os que têm o privilégio de viver em casas).

Uma igreja mais tradicional.
 Uma das praças principais, com o shopping center.
 O mercado dos frescos à porta do supermercado...
As novas religiões estão a tomar conta de Angola. A miséria é um terreno fértil para a sua propagação.

 A Cuca, a cerveja de Angola! Cuca. É Grande.
 Uma grande verdade no que toca ao fiado (estava no talho).
 A padaria...gosto do pormenor de haver uma Entrada e uma Saída.
 Os restos de outro cinema.

A presença Chinesa, uma constante em Angola, neste caso na estação ferroviária de Benguela. Em particular, neste caso, o Português até era entendível... havia uma ou outra tradução de Mandarim em que só se subentendia o que estava escrito em Português. Bem de qualquer forma, o Mandarim será a língua do futuro e como tal é bom que nos habituemos (em Angola e no resto do mundo...).
Familiar?
 Palacete em reconstrução (penso que era do ex-governador Português) numa das praças centrais.
 Uma das igrejas com uma arquitectura impressionante.
 O interior da igreja.

Depois dos CTT, a Epal ao fundo...



 Lava? Espero que não da vulcânica...

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

África Minha I

Angola.


Sim, eu fui de férias para Angola. Sou das poucas pessoas que foi lá parar em lazer e não por obrigação económica e isso creio que faz toda a diferença.

Cheguei a Luanda mas os amigos que me deveriam receber estavam em Benguela...desta forma, foi um amigo dos meus amigos que gentilmente me foi buscar ao aeroporto, levando-me directamente para o jantar e para a night Angolana com um grupo só de homens. Resumindo, dormi no total umas 2 h e parti no voo de madrugada para a Catumbela. 

Mas não sei se foi da falta de sono, se foi do facto de as pessoas gritarem o nome do destino no aeroporto em vez deste estar anunciado em painéis....sei que estava já no autocarro que ia dar ao avião quando decido confirmar qual o destino do autocarro...e este era Cabinda...M-E-D-O!

Saio a correr e confirmo que o meu autocarro era o que estava mais à frente. E assim em pouco mais de 1h estava a ser recebida pelos meus amigos na Catumbela, o aeroporto que serve Benguela e o Lobito.

Os meus amigos são um casal com a versão perfeita de Angola. Ela nasceu e viveu lá até aos 16 anos, nos idos anos 70, primeiro no Lobito depois em Luanda. Ele emigrou há pouco mais de 1 ano para a terra das oportunidades na construção e apesar de recém chegado, as suas obras obrigam-no a correr o país de lés a lés. Ambos conhecem bem Angola, ambos têm a sua visão do mesmo país, do antes e do depois.

Lobito.
Apesar de perdida alguma magia devido à fraca manutenção dos edifícios, é ainda uma cidade pacata e com qualidade de vida.

Chegada à Catumbela!
A pequena sereia em versão africana, uma imagem de marca do Lobito.
 Os restos do antigo cinema Flamingo.
 A escola primária igual a tantas outras neste Portugal fora.

 Casa mais baixas e relativamente bem conservadas no Lobito.

 No calçadão.
O tradicional mercado onde se vende de tudo.


domingo, 29 de janeiro de 2012

Street Statement II

O senhor que diz adeus.

This man was leaving his house everyday between 9 pm and 2 am to wave at cars. He would stand at the traffic lights and just wave...he was thrilled when people waved back. He is part of Lisbon and a sign of a big city´s loneliness.

Street Statement I

R. de Santa Marta

It´s so little what makes me stay
but it takes so much to leave. 

Camboja, a magia de Angkor Wat

Camboja.
Siem Reap. 


Saindo de Phnom Penh é por estas estradas que umas boas horas depois se chega a Siem Reap. Neste caso, era a hora de saída do colégio e logo a estrada foi invadida por centenas de colegiais que ignoram o tráfego principal da "auto-estrada", de resto como fazem todos os outros que lá circulam...

Esta viagem foi também marcado pelo sistema de entretenimento do autocarro, de gosto extremamente duvidoso. O filme era Cambodjano, manhoso q.b. com uma  história a girar em torno de pessoas que se transformavam em cobras....não sei se depois de mencionar este enredo é preciso acrescentar muito mais. Mas há mais! Os efeitos especiais para a transformação eram manhosíssimos mas o pior de tudo era o facto de estar em Cambodjano (sem legendas) e ser uma história sofrida, violenta e cheia de sexo...eu não sei o que lhes passou pela cabeça para passar isto na viagem.

Não sei se é da minha aversão a répteis mas ainda hoje aquelas transformações manhosas em cobra arrepiam-me a memória...

 E esta é a chegada a Siem Reap e o início do assédio aos turistas, tuk tuk, hotel, tours, tudo se vende aqui. Houve alguma dificuldade em conseguir sair da camioneta, conseguir a mala e sair dali...
 E eis que se vê um polícia a controlar a multidão...atentem na forma eléctrica como ele controla a multidão...sim, aquilo que ele tem na mão dá choques....
Após a escolha do tuk tuk, este parou pouco depois para atestar nesta bomba de gasolina...nunca as garrafas de whisky pensaram ter esta utilização...
 Angkor Wat é uma extensão grande de selva onde vários templos lutam para se manter de pé, apoiados em árvores milenares e em estruturas de madeira toscas feitas pelo Homem. Há templos de todos os tamanhos e propósitos, todos em ruínas, todos magníficos. Pensa-se serem do séc XII mas só no séc. XVI foram descobertos por um ocidental, neste caso um religioso Português (há sempre um Português!!!) mas só no séc. XIX foram popularizados pelas descrições de um explorador Francês.
Em baixo, o templo mais famoso do complexo.
A vista do topo do templo. E a selva em frente, onde há montes de macacos...e ao que parece ainda algumas minas do tempo dos Khmers Rouges...



Aqui pode-se ver a forma como chegar ao topo do templo. Não só a altura é intimidante como o desgaste dos degraus era perturbador...e enquanto vacilava pelo lado que iria subir e fazia tímidas tentativas de escalar, um grupo de Cambodjanos veio ter comigo a pedir para tiraram fotos comigo?! A minha cara devia ser de aterrada pois eu estava cheia de medo de cair das escadas e ao mesmo tempo surpresa... assim eles chegavam um a um ao pé de mim, tiravam a foto comigo e subiam ligeiros...Foi estranhíssimo...Eu fiquei petrificada nas escadas e fui procurar uma forma mais fácil de subir...e encontrei!
E eu pensei, se o monge consegue, eu também tenho que conseguir...e lá consegui, mas foi a primeira vez que as alturas me impressionaram...mesmo...
As monjas...

Pormenor de uma das paredes do templo.

E as árvores mais impressionantes que já vi na vida... 







E para quem quiser ver mais de Angkor Wat, veja o Tomb Raider que foi lá filmado ;-)