Tailândia.
Bangkok.
Bangkok.
Em Bangkok tudo é excessivo, a poluição, a prostituição, o trânsito, os mercados, a vida nocturna, o luxos dos hotéis, a pobreza, o calor húmido, a quantidade de budas em diversas posições e o templos dourados. Mas há qualquer coisa nesta cidade que me faz voltar sempre. Adoro os mercados, sendo o Chatuchak o meu mercado de eleição, o maior mercado da Ásia, dividido em sectores que vão desde comida a animais (de todo a espécie) a roupa, artesanato,....you name it que vão encontrar lá de certeza e barato!
Mas se por acaso não compraram tudo no Chatuchak, há ainda os vários e animados mercados nocturnos a vender tudo falsificado, em especial em Patpong e nas suas proximidades. Aqui não se encontram só mercados nocturnos mas também muita prostituição e os turistas são verdadeiramente assediados para entrar nos inúmeros clubes de ping pong show. Nunca tive curiosidade e acima de tudo não gosto de me sentir a compactuar com a máfia que explora estas raparigas (e rapazes, que alguns deles já foram homens...). Outra realidade fruto de uma sociedade pobre, é ver raparigas/rapazes muito nova(o)s com velhos europeus coisa que me dá volta ao estômago mas que infelizmente é comum, em especial nos países mais pobres. A única coisa a realçar é que se os europeus preferem os asiáticos mais morenos, no seio dos asiáticos estes são os mais desprezados pois a pele queimada do solo é indício de ruralidade e como tal, a preferência generalizada é por peles muito brancas.
Há uma coisa que nunca percebi bem foi a quantidade de cegos que canta e pede com exactamente os mesmos apetrechos por toda a cidade...das duas uma, ou há realmente uma grande concentração de cegos em Bangkok ou pensando no pior, estes são cegos por máfias locais que os usam para conseguir dinheiro à semelhança do "Who wants to be a Billionaire?". Dá que pensar...
As massagens são incontornáveis e ridiculamente baratas mas há também que perceber que local de massagens escolher. Geralmente aqueles sítios cujas meninas estão sentadas à porta de mini-saia e longas unhas vermelhas e em que não se vê nada lá para dentro, cheira-me a massagens com happy end. O meu factor de escolha era sempre conseguir ver para dentro do local de massagens e verificar que não era uma cave escura com um baldezinho de gelo à espera dos meus rins...
De resto, Bangkok é uma cidade vibrante, com comida maravilhosa, massagens muito baratas, hotéis espectaculares baratíssimos e cheia de mercados para regatear...estas coisas fazem de mim uma pessoa feliz. De tudo o resto, é bom que se alienam para não pensarem demasiado. Infelizmente na Ásia, Bangkok não é caso único.
Um dos Budas, neste caso deitado. Há para todos os gostos desde sentado a deitado, em dourado, em Jade, etc...
O Tuk tuk, uma mota com 2 lugares na parte detrás e a forma ideal de sobreviver às longas distâncias e ao trânsito infernal de Bangkok. Às vezes levam-nos de borla de um lugar para o outro mas tem um senão...temos que visitar as lojas com quem eles têm acordos o que se torna chato pois perde-se tempo e energia a evitar compras. Nessas lojas, os motoristas ganham senhas de gasolina sempre que lá levam turistas e por isso enquanto turista é difícil sair deste esquema bem oleado e pagar para ir onde se quer mesmo ir.
Pormenor de um templo, com muito dourado e com os sapatos cá fora.
O cor de laranja dos monjes é uma presença constante nos templos.
Pormenor de um templo.
Khao San Road ou a rua dos turistas, onde já ocorreram atentados no passado e onde se espera sempre que sejam os próximos...demasiada concentração de turistas num país instável nunca é uma boa combinação.
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