Ainda na senda da minha viagem a Budapeste, peguei neste livro esquecido na prateleira. Nunca li nada de Chico Buarque. Nem sou assim muito familiarizada com a sua música (sorry P. não me evangelizaste o suficiente!).
De Budapeste, gostei da forma como está escrito, da doçura do Português do Brasil, do ritmo das palavras ao jeito gingão carioca, da estória do Alemão de Hamburgo e de haver um ghost writer como personagem principal. Ficam algumas pontas soltas no final que eu gostava de ver esclarecidas mas de forma geral, gostei bastante, senão não o teria lido de uma forma tão sorvedora.
Acho hilariante o facto de Chico Buarque nunca ter colocado os pés em Budapeste antes de ter escrito este livro.
Aqui fica um conjunto de críticas ao livro:
Sinopse:
Em Budapeste o narrador José Costa é um ghost-writer, pessoa especialista em escrever cartas, artigos, discursos ou livros para terceiros, sob a condição de permanecer anónimo. Costa escreve os textos na Cunha & Costa Agência Cultural, firma em que é sócio com o seu amigo de faculdade Álvaro Cunha, este especializado em promover o trabalho de José Costa.Na volta de um congresso de autores anónimos, Costa é obrigado a fazer uma escala imprevista na cidade título do romance, o que desencadeia uma série de eventos que constituem o centro da trama: casado com a apresentadora de telejornais Vanda, Costa conhece Kriska na Hungria, que o apelida de Zsoze Kósta e com quem aprende húngaro - segundo o narrador, "a única língua do mundo que, segundo as más línguas, o diabo respeita". Entre as diversas idas e vindas entre Budapeste e o Rio de Janeiro, a trama se alterna entre o seu enfeitiçamento pela língua húngara e o seu fascínio em ver seus escritos publicados por outros, bem como o seu envolvimento amoroso com Vanda e Kriska (fonte: wikipedia).
Para os mais preguiçosos, há o filme (que não vi mas que não parece mal pelo trailer).
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