quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Angola - A espiritualidade da Nossa Senhora da Muxima

Angola.
Nossa Senhora da Muxima.

A vila da Muxima fica a cerca de 130 quilómetros de Luanda e existe desde os primórdios da ocupação portuguesa. São 130 km sofríveis que parecem uns 600km, acrescento eu, feitos numa estrada de buracos quase como se fosse mar alto. Por esta altura, talvez a nova estrada construída pelos Chineses já esteja aberta...

A imagem de Nossa Senhora da Conceição, mais conhecida como Senhora da Muxima, é uma das mais veneradas e de maior devoção popular em Angola. A Igreja de Nossa Senhora da Muxima foi fundada em 1599, por Baltazar Rebelo de Aragão, e foi elevada à categoria de monumento a 12 de Janeiro de 1924 segundo aqui. Eu fico sempre inspirada por lugares com grande devoção e espiritualidade e este é sem dúvida um desses lugares. O lugar que vale sem dúvida a visita em Angola.

A igreja de Nossa Senhora da Conceição da Muxima.

A igreja a abarrotar de fiéis.
 Sapatos não entram.
Os cânticos são absolutamente mágicos, sentindo-se um autêntico ambiente de espiritualidade. As fiéis usam à volta da cintura panos estampados com figuras religiosas.



 A roupa a secar e o peixe na panela a fumegar.
Carne a secar.
 Um dos acampamentos de peregrinos. A grande peregrinação anual é no início de Setembro e chega a atrair meio milhão a este santuário. Existe um campo enorme com pré-fabricados rudimentares para acolher os peregrinos mas há quem opte por dormir em sítios como este ao ar-livre.

 Roupa e peixe a secar.
 O largo principal da povoação mesmo em frente à igreja.
 Os tecidos com estampados religiosos das peregrinas.
O antigo forte Português no topo da povoação.
 A vista da povoação.
 Se há sítio onde eu diria que há crocodilos seria aqui...mas eu não cheguei a ver nenhum...
 A igreja vista do forte Português.
 Vista do forte para a povoação e igreja.
 O interior do forte onde habitam algumas pessoas.
Se fosse em Portugal, estes canhões de cobre já teriam seguramente desaparecido.
A entrada do forte.
O regresso. A estrada cor de fogo.
 E tudo fica da cor da estrada...olha um macaco a espreitar....
 Os macacos à beira da estrada. Se bem que este era mais um caminho que uma estrada...nas estradas normais não havia macacos.



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